Frase do dia
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pai quanto o senhor ganha por hora?‎

Certa vez, um pai chegou em casa superestressado e ligou a televisão para assistir ao telejornal. O filho se aproximou sorridente:
- Pai, vamos brincar?
O pai respondeu irritado:
- Meu filho, você não está vendo que estou muito ocupado? Vá brincar com seus irmãos que depois a gente conversa.
O menino saiu, chateado, mas logo em seguida voltou de novo e perguntou:
- Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?
E o pai, irritado, disse:
- Você não está vendo que estou ocupado? Vá falar com sua mãe, já lhe disse que estou ocupado, saia daqui.
Alguns minutos depois o garoto tentou chamar a atenção do pai novamente:
- Pai, quanto é que você ganha por hora de trabalho?
O pai não aguentou e explodiu:
- Você é muito mal-educado! Você não percebe que estou ocupado! Vá já para seu quarto.
O garoto argumentou:
- Mas, pai, eu ainda nem jantei!
- Não quero nem saber! Vá para seu quarto agora e não saia de lá.
Assustado, o garoto foi para o quarto com fome, sem entender o que estava ocorrendo.
Terminado o telejornal, o pai se deu conta da bobagem que fizera. Caiu na real e foi chamar o garoto para jantar. Quando abriu a porta, viu que o filho dormia. A consciência pesou. Acordou o menino, que levantou sobressaltado:
- Não, pai, não me bata, desculpe ter atrapalhado seu programa, prometo que isso nunca mais vai acontecer, por favor, não me bata!
Naquele instante, o coração do pai se apertou, e ele disse:
- Não, filho, desculpe o papai, vamos jantar. Depois a gente vai brincar e eu quero que você me conte como foi seu dia.
O menino, percebendo a mudança de tom, aproveitou para perguntar de novo:
- Pai, quanto é que você ganha por hora de trabalho?
O homem parou, pensou e respondeu:
- Ganho mais ou menos 5 reais.
E o menino pediu:
- Pai, dá para você me emprestar 2 reais?
O pai, sentindo-se culpado, pegou duas notas de 1 real e deu ao menino, que então tirou do bolso do calção 3 reais, juntou-as e disse:
- Pai, aqui tem 5 reais. Você me vende uma hora de seu trabalho para a gente brincar?

A história acima é contada no primeiro capítulo do livro Pais e Filhos, Companheiros de Viagem, de Roberto Shinyashiki, chamado Dê prioridade a seus filhos!. Depois de contar o episódio, o autor diz:
“Eu entendo que você viva sob pressão no trabalho, mas essa realidade não pode servir como justificativa para não curtir seus filhos ao chegar em casa. Certamente as mães de hoje não têm mais a mesma disponibilidade de ficar o dia inteiro com os filhos como no passado. Hoje muitas mulheres trabalham fora e exercem uma série de atividades. Pais e mães, ao chegar em casa, precisam encontrar energia para curtir os filhos. Isso tem de ficar muito claro: filho não é obrigação! Aproveitar esses momentos de encontro é uma forma de recarregar as baterias e cumprir um papel que cabe exclusivamente aos pais.
Muitas pessoas admitem que se sentem culpadas por não ter tempo de curtir os filhos porque precisam trabalhar muito. O mais triste dessa história, porém, não é quando você está longe de casa. Duro mesmo é voltar, dar um beijo formal na turma, abrir a geladeira, pegar uma cerveja, abrir o jornal e ligar a televisão. Então, sim, as coisas ficam péssimas. Nesse momento, você mostra para a sua filha que ela vale menos que uma lata de cerveja, você mostra a seu filho que ele é menos importante que um jornal. Triste é destruir a autoestima deles.
Quando estiver trabalhando, dê 110% de sua energia. Mas, quando estiver em casa, curta as pessoas que você ama.”

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Esposa surda...

Um senhor idoso telefona ao médico para marcar
uma consulta para a sua mulher.
A secretária pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada...
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faça um teste para facilitar o diagnóstico do médico.
Sem que ela esteja olhando, o senhor fala em tom normal, até perceber a que distância ela consegue ouví-lo.
E quando vier, diga ao médico a que distância o Sr. estava quando ela o ouviu.
- Certo?
- Está certo.
À noite, enquanto a mulher preparava o jantar, o velhote decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou:
"Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora!"
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio...
Aproxima-se a 10 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio...
Fica a uma distância de 5 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Não ouve nada...
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?
- FRANNNNGO... Já é a quarta vez que eu respondo!
Normalmente, na vida, pensamos que
as deficiências são dos outros e não nossas!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O tijolo

Um jovem e bem sucedido executivo dirigia em alta velocidade sua nova Ferrari.
De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro.
Por que você fez isto?
- Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!
Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.

Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo "um imenso nó" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.
Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo, agradeceu a criança.
O homem viu então o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção à casa.

Foi um longo caminho até a Ferrari.... um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, sem que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção.

"Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações.
Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir,
ELE tem de jogar um TIJOLO em nós"
© Maktub

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O trajeto!

A minha infância posso garantir que foi doce! Quer dizer, mais ou menos doce! Ainda posso sentir o gosto de terra na boca que a chata da Sofia jogava na minha cara, no fim do dia quando íamos ao parque com brinquedos.

Tinha uma roupa que eu adorava e lembro muito bem, era um shorts vermelho bem curto e justo (eu já era piriguete aos 6 anos?!!!), a blusa era laranja com bolinhas pretas, e a sandália era uma Melissa que já estava um pouco velha, com tiras rasgadas, porque já tinha sido da Flavia, e aí já viu né! Sandália essa que no fim da tarde voltava com as bordas todas de terra, com a forma dos meus dedos.

A minha mãe era esplêndida na arte de me arrumar, lembro quando ela penteava meu cabelo longo e liso, a roupa sempre estava separada, e a sandália não sei como já estava limpa. Ela era mestre em tirar aquele caminhão de terra em minutos.

Depois daquele delicioso arroz, feijão e purê de batata, ela me levava sempre pontual, porque pra mim era inadmissível não ser a primeira da fila pra pegar na mão da tia Solange ou da tia Terezinha.

E lá iríamos naquele calor escaldante a pé, e conversando. Ela me contava sobre o que iria fazer ao longo do dia, e o que teria de lanche quando eu chegasse ao fim da tarde me esperando. O trajeto não era muito longo, mas eram minutos nossos, que ela segurava a minha mão e mostrava o mundo ao mesmo tempo.

O dia passava muito rápido, quando percebia já estava colocando a minha sandália toda suja de volta pra esperá-la. E é justamente nesse momento que estaria por vir a melhor parte.

Ela sempre já estava lá pra me buscar, esperando com aquele sorriso aberto, e eu cheia de saudade obviamente (depois reclamam porque ainda não fui morar sozinha com 24 anos!).

Íamos conversando, ela me contando sobre tudo o que tinha feito, quando de repente eu já avistava a porta da Padaria do André que me aguardava aberta. É lá morava um dos meus sonhos, e maiores parceiros da infância: O DIAMANTE NEGRO!

Eu ainda sinto aquele gosto doce, e da espera do dia todo pra que eu pudesse tê-lo de novo entre meus dedos.

Hoje, vejo que meus passos, minhas escolhas e todo o trajeto que, entre tortuosas estradas e belas paisagens, me trouxeram até aqui...

© Mariana Perez

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trocando as lentes

Muitas vezes a única coisa que precisamos, é mudar a forma de sentir as coisas que nos cercam, mudar a forma como nosso coração sente. Ou sentir diferente, sentir com a mente, balancear o pensamento, contrariar o coração, negociar com a emoção.

Trocar as lentes dos nossos olhos. Ver com amplitude o que passou despercebido.

Voltar ao exato momento em que se perdeu o riso.

A verdade é que nem sempre o universo conspira contra nós, nem sempre a culpa foi nossa, nem sempre poderíamos ter feito tudo dar certo.

Se estamos vivos, as nossas chances não acabaram.

Nem sempre é real a sensação de pertencermos a outro planeta.

Nem sempre olhamos para nós mesmos da forma como deveríamos olhar.

Nem sempre nossas impressões são confiáveis.

Contrarie seus diagnósticos, desconfie do que já foi dito e escrito, nao engula o que ja veio mastigado. Recicle seus pensamentos, desafie o que se instalou por dentro.

Expulse o que nunca deveria ter entrado.

Com novas lentes, leia muito, a filosofia nos impulsiona a pensar.

Pensar nos impulsiona a mudar.

Abra todas as portas que você trancou, escancare-as para novos preceitos.

Permita que amanhã o vento que sopra lá fora refresque a sua alma.

Permita que suas orações renovem seu espírito.

Reformule a concepção de si mesmo. Trace uma nova rota para seu destino.

A verdade é que, errando ou acertando, somos sim dignos de sermos amados.

A cada dia envelhecemos e somos sim merecedores da felicidade que sonhamos.

A verdade é que não somos perfeitos, mas somos sim muito mais fortes do que supomos.

A verdade é que somos humanos e temos muito mais valor do que nos damos.

Um dia iremos desaparecer deste planeta, mas hoje somos mais importantes para alguém do que imaginamos.

Deixaremos saudades, mas que possamos levar a certeza de que fomos muito melhor do que nos julgamos.

© Lisiê Silva