Frase do dia
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aprendendo a descomplicar a vida

Essa Monja nos ensina com muita simplicidade o que é viver de forma zen.
Vamos aproveitar essa lição e praticar.

Ser zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.

Ser zen é ser ativo.
É estar forte e decidido.
É caminhar com leveza, mas com certeza.
É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.

Ser zen é ser simples.
Da simplicidade dos santos e dos sábios.
Que não precisam de nada.
Nada mais que o necessário.
Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.

Ser zen é fluir com o fluir da vida.
Sem drama, sem complicação.
Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário.
Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento.
Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.

Come com alegria.
Para satisfazer a fome de todos os famintos.
Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos.
Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.

A chuva, o sol, o vento.
O guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.

Ser zen é ser livre e saber os seus limites.

Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.

Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.

Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.

Ser zen é morrer.
Morrer para dualidade, para o falso, a mentira, a iniquidade.
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Curto, bonito e sábio.

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muitosimples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus… ?
- Os meus?! (surpreendeu-se o turista) - Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também… (concluiu o sábio)
 
"A vida na Terra é somente uma passagem…
No entanto, vivemos como se fossemos ficar aqui eternamente, e esquecemos de ser felizes."

Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arrogância das novas gerações

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração. “Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!”, o estudante disse alta e claramente, de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo. “Nós, os jovens de hoje, crescemos com internet, celular, televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e movidos a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e...”, ele fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.

O senhor aproveitou o intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse: “Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?”

O homem foi aplaudido ruidosamente de pé!

Autor desconhecido
- Presente de Cleide Silva

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mudança de Hábito

Somos livres para vivermos nossa vida da forma que queremos e por isso com o passar
do tempo vamos adquirindo alguns hábitos que nos levam muitas vezes ao exagero e a deficiência em nossa conduta, e desta forma vamos nos distânciando de alguns valores importantes para nossa evolução, deixando que as ilusões e os enganos do caminho dominem nossa vida.

É muito importante reconhecermos que há necessidade de algumas mudanças em nossa vida e esta avaliação deve ser feita todas as vezes que algo não anda muito bem, pois isto é um sinal de que devemos analisar nossos hábitos tanto materiais como morais, porque muitas vezes cometemos injustiças pelo hábito de falar ou pelo hábito de julgar uma ação ou acontecimento e com isso vamos criando um ciclo de maus hábitos que vão criando raizes em nossa vida, nos causando malefícios no corpo físico e debilitando o nosso emocional. Procuremos então avaliar em nós nossos hábitos e como estamos vivendo nossa vida, se não estamos cometendo exageros desnecessários que com certeza vão atrapalhar a nossa evolução.

Quando mudamos nossos hábitos para o bem, estamos procurando a nossa melhora interior com relação aos nossos sentimentos, pensamentos e ações.
Perceba que se tivermos o hábito da oração matinal, nosso dia com certeza será mais tranquilo e harmonioso, e se tivermos o hábito da ajuda a quem necessita do nosso amparo, seu sentimento será de paz e felicidade de poder proporcionar algo bom para alguém. As mudanças de hábitos que promovemos em nossa vida só nos trará benfeitorias tanto no corpo físico como espiritual. Se optarmos por uma mudança alimentar saudável, o corpo irá reagir favoravelmente a esta mudança e no campo espiritual acontece da mesma forma, pois se mudarmos nossos hábitos nos ligando mais a Jesus e aos seus ensinamentos estaremos promovendo o bem estar espiritual e tudo a nossa volta será tansformado e teremos mais condições de enfrentarmos nossas batalhas diárias.

Todas as mudanças que promovemos em nós para o bem, com certeza estaremos caminhando a favor de uma vida mais equilibrada e harmoniosa rica em conhecimento e aprendizado.

Pense Nisso!!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Amigo em Silêncio

Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante às vezes inglória, à espera de um resultado compensador.

Passam-se anos de pouco ou nenhum retorno. Até que um dia, chegou a grande colheita. Perfeita abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiam igualmente eufóricos.

Cada um seguiu seu rumo. À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou: "Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim de minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza vai precisar muito mais de dinheiro do que eu"

Levantou-se em silêncio para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu. Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, questionando: "Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso pra ter filhos e não penso mais em me casar. As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter"

Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer. Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados, mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a mútua intenção.

"Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro"