Frase do dia
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segunda-feira, 30 de março de 2009

O Aluno

Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.

A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos. Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu:
Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe, que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte:
A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu:
Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula. A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.

Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado. Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo. Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida. Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui.

A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai. Ela aceitou o convite e no dia do casamento, estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:

— "Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença."
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho:
— "Você está enganado! Foi você quem me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci."

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença...


sexta-feira, 27 de março de 2009

O poder de um pequeno gesto

Um dia, na escola, vi um garoto da minha sala indo para casa depois da aula. Seu nome era Márcio. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve mesmo ser um CDF".

O meu final de semana estava planejado: festas e um jogo de futebol com meus amigos no sábado à tarde. Então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção ao Márcio. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.

Seus óculos voaram longe: Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns idiotas! Eles deveriam cuidar da vida deles". Márcio olhou-me nos olhos e disse: "Ei, obrigado!"

Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar os livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência, ele morava perto da minha casa. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no sábado com minha turma e ele disse que sim. Ficamos juntos todo o final de semana.

Na segunda-feira, indo para a escola, lá estava o Márcio com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse: "Puxa, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Márcio e eu, nos quatro anos seguintes, nos tornamos mais amigos, mais unidos.

Quando estávamos nos formando, começamos a pensar na faculdade. Embora cada um pensasse num destino diferente, eu sabia que ficaríamos sempre amigos. Ele seria médico e eu iria tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Márcio era o orador oficial da formatura. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da formatura, o Márcio estava ótimo. Era um daqueles caras legais que realmente se encontram na vida durante o período escolar. Estava mais encorpado e com uma boa aparência. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu via o quanto ele estava nervoso para fazer o discurso.

Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!". Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: "Valeu!" Quando ele subiu no púlpito, limpou a garganta e começou o discurso: "A formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos de muito esforço.

Nossos pais, professores, irmãos... mas principalmente aos nossos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser amigo é o melhor presente que você pode oferecer. Vou contar-lhes uma história...". Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos.

Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos, deu um pequeno sorriso e disse:

"Felizmente, meu amigo me salvou!" Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele momento de fraqueza.
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que o Márcio havia me dado naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.

PROCURE O BEM NOS OUTROS!

Autor Desconhecido
Presente de Tânia

domingo, 15 de março de 2009

Faça Valer!

Pra nunca se esquecerem de mim eu sou assim.
Finquei o pé no mundo com vontade sem medo, sem vaidade.
Fiz um pacto com a verdade,
não poso de autoridade.
Aprendi a ser humilde e aceitar defeitos
e os que são insuportáveis de conviver eu dou um jeito,
me afasto com respeito.
Não posso exigir perfeição
uma vez que também não tenho essa aptidão.
Tenho total consciência que posso ser destaque
mas, de repente, posso estar fora de combate.
Doce ilusão achar que o mundo, eternamente,
pra mim vai se curvar,
besteira imaginar que águas não vão rolar.
A pressa não é meu ponto alto,
por isso nunca salto
sem pára-quedas que possam me salvar
de tombos que venham a me despedaçar.
Dou as costas para a ignorância,
a maldade e a arrogância.
Tenho grande tolerância
com os fracos e oprimidos,
os diferentes e os esquecidos.
Não tenho nada de sensacional,
pra mim tudo isso é normal.
Quem vem ao mundo tem obrigação de tentar ser
alguém que possa valer,
que não passe pela vida como um animal,
que nasce, cresce e morre
sem ter feito nada de especial.


® Silvana Duboc

domingo, 8 de março de 2009

Só uma mulher sabe...

* Passar a vida inteira lutando contra seu próprio cabelo.

* Comprar uma blusa que não combina com nada, mas que pelo preço estava irresistível!

* Saber de memória quem se casou, quem se separou e quem deixou a carreira.

* Ter uma bolsa que parece a necessaire da avó do 007, de tantas coisas acumuladas e incríveis que existem dentro dela.

* Falar de intimidades que os homens nem sequer imaginam.

* Ser tratada como uma idiota pelos mecânicos de uma oficina.

* Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.

* O poder de uns jeans, o de uma blusa de lycra, para sustentar a estrutura do corpo.

* Ter crises conjugais, crises existenciais, crises de identidade, crises de nervos!

* Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada e... mãe do marido.

* Ver uma partida de futebol (só para fazer companhia ao noivo).

* Lavar a calcinha no chuveiro, e depois pendurar no porta toalha(para horror do sexo masculino).

* Comer uma caixa inteira de bombons porque brigou com o noivo, passar mal, e se sentir destruida porque saiu da dieta.

* Escutar que... 'mulher ao volante é um perigo constante.'

* Depilar as pernas cada 15 dias, com cera!

* Como se sente rasgando as meias na entrada de uma festa.

* Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo.

* Sentir-se realmente infeliz, porque não tem uma roupa linda para sair (embora tenha o armário repleto!).

* Chorar no banho, olhando-se no espelho para ver qual é o melhor ângulo.

* Descobrir que sua relação e o mundo se acabou... e depois descobrir que não era nada mais que a síndrome pré-menstrual.

* Colocar uma faixa apertada para disfarçar a barriga.

* Dançar, cantar e caminhar no sétimo céu... só porque 'ele' ligou ou escreveu. (ESTOU CERTO QUE TE AMO).

* Brigar, só para depois fazer as pazes.

* Dizer não, para que ele insista bastante, e depois dizer... sim!

* Ficar esperando o marido na cama, quando ele está lendo sua revista esportiva...

* O milagroso poder curativo de... um beijo..., um gesto..., e uma palavra doce.

* Ser santa, filósofa, mestra, médica, psicóloga, redentora, administradora, cozinheira, organizadora, juíza... e etc...!, antes de começar a pensar nela mesma.

* Chorar, extasiada de felicidade, e... rir, tomada de fúria...

* Enfim, só uma mulher sabe o que é... ser mulher!!!