Frase do dia
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O melhor ginecologista

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente.
Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...

O médico então perguntou:
- Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou:

- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços.
Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro.
Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse:

- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime.

- Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

É CRIME DO MESMO JEITO!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As mãos do meu avô

Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado debilmente no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo olhando suas mãos.
Quando me sentei ao seu lado, não notou minha presença. O tempo passava, então lhe perguntei se estava bem. Finalmente, sem querer incomodá-lo, mas queren-do saber como ele estava, lhe perguntei como se sentia.

Levantou sua cabeça, me olhou nos olhos e sorriu. "Estou bem, obrigado por perguntar", disse com uma voz forte e clara. Não quis incomodá-lo vovô, mas estava sentado aqui simplesmente olhando suas mãos e quis ter certeza de que estivesse bem, lhe expliquei.

Meu avô me perguntou: "Alguma vez você já olhou suas mãos? Quero dizer, realmente olhou suas mãos?" Lentamente soltei minhas mãos das de meu avô, as abri e as contemplei. Virei as palmas para cima e logo para baixo. Não, creio que realmente nunca as tinha observado. Queria saber o que meu avô queria dizer-me.

Meu avô sorriu, e me contou uma história. Pare e pense um momento sobre como tuas mãos tem te servido através dos anos. Estas mãos, ainda que enrugadas, secas e débeis tem sido as ferramentas que usei toda a minha vida para alcançar, pegar e abraçar. Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo.
Quando criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos, e me ajudaram a calçar minhas botas. Estiveram sujas, feridas, ásperas e dobradas. Minhas mãos se mostraram inábeis quando tentei embalar minha filha recém nascida. Decoradas com uma aliança, mostraram ao mundo inteiro que estava casado e que amava alguém muito especial.

Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa, e quando entrei na Igreja conduzindo minha filha no dia de seu casamento. Tem coberto meu rosto, penteado meus cabelos e lavado e limpado todo meu corpo. E até hoje, quando quase nada de mim funciona bem, estas mãos me ajudam a levantar e a sentar, e se juntam para orar. Estas mãos são as marcas de onde estive e a dureza de minha vida.

Mas, o mais importante, é que são estas mãos que Deus tomará nas Suas quando me levará um dia à Sua presença. Desde então, nunca mais vi minhas mãos da mesma maneira. Mas lembro quando Deus esticou Suas mãos e tomou as de meu avô e o levou à Sua morada. Cada vez que vou usar minhas mãos agora penso em meu avô; na verdade nossas mãos são uma benção de Deus.

Hoje me pergunto: O que estou fazendo com as minhas mãos? Estarei usando-as para abraçar e expressar carinho, ou as estarei brandindo para expressar ira e repulsa aos outros. Hoje, demos graças a Deus por nossas mãos, somente aqueles que as tem sabem o valor que elas apresentam em nossas vidas.

- Maktub -

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A caderneta vermelha

O carteiro entregou o telegrama.
José Roberto não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas: - Seu pai faleceu. Enterro 18 horas. Mamãe.

Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos nenhum aperto no coração.Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho?

Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.
No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa... Ele havia se desligado da família, não pensava no pai e a última coisa na vida que desejava na vida era ser parecido com ele.

O velório: poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho, como as que o pai gostava de cultivar. José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido, um estranho.

O funeral: o sabiá cantando, o sol se pondo. Ele ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo. Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão. Há mais tempo você poderia ter recebido isto - disse. Mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes...

Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai:

"Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!". À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer! "Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho! Quando eu vi ele de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria.
A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue".

Outra página
"Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras". José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? "É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem." "Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo".

José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos... Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore... Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério.

As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado.
O "velho" escrevia de madrugada. Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor.

A última página.
Aquela do dia em que ele havia partido: - "Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem?" "Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter."

Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a idéia de que o pai tinha morrido naquele momento. José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doía. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava.
"Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!" - certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido o na profundidade que ela continha.
Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação, vaidade. Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói.

De repente. No jogo da vida, ele era o pai e seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos. Ele jamais tivera a idéia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha para anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra? Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas o vazio.

Havia uma raquítica rosa vemelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes? Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de
repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora: "Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego."

"Fale, curta, abrace, beije, sinta e ame todas as pessoas com que você pode ver e tocar"

Aproveite a vida saudavelmente!!!

- Autor desconhecido -

terça-feira, 10 de maio de 2011

O silêncio da alma

Lembre-se: Os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio. Essa é a canção da alma. Alguns escutam o silêncio na oração, outros cantam a canção em seu trabalho, alguns procuram os segredos na contemplação tranqüila. Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distrações se aquietam.

Toda a vida se transforma em meditação. Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é bênção. Já não há luta, nem dor, nem preocupação. Só há experiência.

Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza e sabedoria em tudo, já que a sabedoria está em todos os lugares onde se forma a beleza. E a beleza se forma em todas as partes, não há que procurá-la, porque ela virá a ti. Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.

Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos. Ao preparar a ceia sinta o amor do universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.

Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor. É amor de Deus o que estás respirando.... Respira profundamente e poderás senti-lo. Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar de alegria. Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.

Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação.
Caminha na vigília, não adormecido.
Sempre és Um com Deus.
Sempre és bem-vindo à casa.
Porque teu lar é o Meu coração e o Meu é o teu.
Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.

- Neale Donald Walsch -

Moral da História
O silêncio da alma é o ar que respiramos, singelo, porém vital.
Ame a Deus, ame a vida, porque a vida é um dom de Deus.
Pense nisso e tenha um bom dia!!


domingo, 8 de maio de 2011

MÃE ...

A Mãe e o Pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse: "Estou cansada e já é tarde. Vou me deitar". Foi à cozinha fazer uns sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou uma água nas taças das pipocas, tirou carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais não estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro e pregou um botão que estava caindo.

Guardou umas peças do jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs a agenda do telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto. Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o professor do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira.

Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira. Nessa altura o Pai disse lá da sala: "Pensei que você tinha ido se deitar". "Estou a caminho" respondeu ela.

Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto da roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos.

Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada. A essa altura, o pai desligou a televisão e disse: "Vou me deitar". E foi... sem mais nada.

Notaram aqui alguma coisa de extraordinário?... Ainda perguntam por que é que as mulheres vivem mais... e são tão MARAVILHOSAS? PORQUE SÃO MAIS FORTES... FEITAS PARA RESISTIR... "Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa, mas apenas um para amá-la".

© Carlos Drummond de Andrade

sábado, 7 de maio de 2011

A criança de Deus

Uma criança, pronta para nascer, perguntou a Deus:
— Disseram-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã...como vou viver lá, sendo que sou pequeno e indefeso?

E Deus disse:
— Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará lhe esperando, tomará conta de você.
— Mas, me diga, diz a criança:— aqui no céu eu não faço nada além de sorrir e cantar, o que já é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?

Deus:
— Seu anjo cantará e sorrirá para você...a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Criança:
— Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

Deus:
— Com muita paciência, carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:
— E o que farei quando sentir saudades e quiser falar com você?

Deus:
— Seu anjo lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você.

Neste momento, havia muita paz no céu, mas as vozes na Terra já podiam ser ouvidas.

A criança, apressada, pediu suavemente:
— OH, Deus! Se eu tiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:
— Você chamará seu anjo de MÃE.

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A razão e a emoção

Ninguém jamais conseguiu explicar como foram criadas as almas gêmeas, mas ou me lembro bem dessa história. Estavam lá no céu, todas as almas, umas eram somente razão, outras somente emoção, duas filas distintas.

Finalmente chegou a minha vez de ser colocado em uma das filas. Olhei para ambas e me identifiquei com a da razão. Acontece, porém, que quando avistei você na da emoção, meus olhos brilharam, foi como se fosse um imã a me puxar.

Aproximei-me do Criador e lhe disse: Eu gostaria de ficar na fila da emoção, pode ser?... Ele, ”Você até poderá escolher seu lugar, mas antes quero lhe explicar algo, depois então você fará a sua opção.

Existem almas que são gêmeas, tudo nelas é igual, a única diferença que eu coloquei foi à razão e a emoção, justamente para que elas possam se completar é como se fosse um encaixo. Possuo uma grande percepção para distinguir as almas gêmeas e por isso entendi que aquela que se encontra ali na fila da emoção, é a sua, (falou apontando para você) daí querer te colocar na da razão.

Caso vocês fiquem juntas, o encanto das almas gêmeas se acabará, ao passo que se ficarem separadas, ele permanecerá. No entanto, devo lhe contar algo, as almas gêmeas nem sempre se encontram, porém vivem sempre unidas pelo coração e por elas próprias. Por outro lado quando, se encontram jamais se separam, nem mesmo eu consigo executar esse afastamento.”

Entendi naquele momento que a razão não sobrevive sem a emoção, e a emoção, por sua vez precisa da razão para viver! Encaminhei-me para o meu lugar, me posicionei e nesse mesmo instante, você que não tinha até então percebido a minha presença, olhou-me e sorriu! Hoje, eu entendo o que o Criador quis me dizer com: ...é como se fosse um encaixo. Hoje, eu sou a razão correndo atrás da emoção e você a emoção pedindo aos céus que eu possa pertencer na mesma fila que você...

Mas o que você não sabe é que fui eu mesmo quem escolheu o meu lugar, só para ser a sua alma gêmea... E o que não sabe é que mesmo antes de pertencer a qualquer uma das filas, eu já te amei. Quando voltarmos para o lado de lá, você há de entender tudo isso e se eu puder escolher uma das filas novamente, eu ainda vou querer ficar separado de você. A única diferença é que escolherei a fila da emoção para sonhar como você sonhou, e que você fique na da razão para entender como eu sofri!

- Silvana Duboc -