Frase do dia
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não há amor maior

Qualquer que fosse seu alvo inicial, os tiros de morteiros caíram em um orfanato dirigido por um grupo missionário na pequena aldeia vietnamita. Os missionários e uma ou duas crianças morreram imediatamente e várias outras crianças ficaram feridas, incluindo uma menininha de uns oito anos de idade.
As pessoas da aldeia pediram ajuda médica de uma cidade vizinha que possuía contato por rádio com as forças americanas. Finalmente, um médico e uma enfermeira da Marinha americana chegaram em um jipe apenas com sua maleta médica. Determinaram que a menina era a que estava mais gravemente ferida. Sem uma ação rápida, ela morreria por causa do choque e da perda de sangue.
Uma transfusão era imprescindível e era necessário um doador com o mesmo tipo sangüíneo. Um teste rápido revelou que nenhum dos americanos possuía o tipo correto, mas vários dos órfãos que não haviam sido atingidos tinham.
O médico falava um pouco de vietnamita simplificado e a enfermeira possuía uma leve noção de francês aprendido no colégio. Usando essa combinação, juntos e com muita linguagem de sinais improvisada, eles tentaram explicar para a jovem e assustada platéia que, a não ser que pudessem repor uma parte do sangue perdido da menina, ela com certeza morreria. Então perguntaram se alguém estaria disposto a doar um pouco de sangue para ajudar.
Seu pedido encontrou um silêncio estupefato. Após longos momentos, uma mãozinha lenta e hesitantemente levantou-se, abaixou-se e levantou-se novamente.
- Oh, obrigada – disse a enfermeira em francês.
- Qual é o seu nome?
- Heng – veio a resposta.
Heng foi rapidamente colocado em um catre, os braços limpos com álcool e uma agulha inserida em sua veia. Durante toda a penosa experiência, Heng permaneceu tenso e em silêncio.
Depois de algum tempo, ele soltou um soluço trêmulo, cobrindo rapidamente seu rosto com a mão livre. – Está doendo, Heng? – perguntou o médico.
Heng balançou a cabeça, mas, após alguns instantes, outro soluço escapou e mais uma vez ele tentou esconder o choro. Novamente o médico perguntou se a agulha o estava machucando e novamente Heng balançou a cabeça.
Porém agora seus soluços ocasionais haviam dado lugar a um choro constante e silencioso, seus olhos apertados, o punho na boca para abafar seus soluços.
A equipe médica estava preocupada. Algo obviamente estava muito errado. Nesse momento, uma enfermeira vietnamita chegou para ajudar. Vendo o sofrimento do pequeno, ela falou rapidamente com ele em vietnamita, escutou sua resposta e respondeu-lhe com a voz reconfortante. Após um instante, o paciente parou de chorar e olhou interrogativamente para a enfermeira vietnamita. Quando ela assentiu, um ar de grande alívio se espalhou pelo rosto do menino.
Olhando para cima, a enfermeira contou calmamente para os americanos:
- Ele achou que estava morrendo. Entendeu errado. Achou que vocês haviam pedido que ele desse todo o seu sangue para que a menina pudesse viver.
- Mas por que ele estaria disposto a fazer isso? – perguntou a enfermeira da Marinha.
A enfermeira vietnamita repetiu a pergunta para o menino, que respondeu simplesmente:
- Ela é minha amiga.
© col. John W. Mansur, extraído de Thé Missileer

sábado, 21 de janeiro de 2012

A dor de cada um

Todos somos diferentes. Cada pessoa traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de ser de cada um. São peculiaridades que tornam cada ser humano um ser único: com reações próprias, com singularidades que vão do gosto ao desgosto; do sorrir ao chorar. Na verdade, ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de lidar com o sofrimento. Existe, portanto, a dor de cada um.

É certo que temos graus diferentes de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor. São sentimentos muito íntimos; experiências muito pessoais. São verdades exclusivas da alma.

Aquilo que, para alguns, pode significar humilhação e tristeza, pode ser interpretado por outros como uma banalidade, uma tolice passageira. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim, existirá a dor de cada um. Tanto mais perto de nós, tanto mais intensa é a dor.

Às vezes, numa mesma casa, sob o mesmo teto, um chora e outro ri.Ou, numa mesma cama, sob o mesmo lençol, um dorme em paz e outro agoniza. Daí,
conhecer alguém em profundidade é, acima de tudo, procurar escutar a voz do coração que, muitas vezes, é exteriorizada pela linguagem das lágrimas.

Os relacionamentos mais significativos, como marido e mulher, pais e filhos, amigos e namorados, deixam marcas profundas em nós, inclusive, de sofrimento. Toda relação saudável exige um respeito para com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém, e procuramos entender as razões do seu pranto.

A dor de cada um é, também, a maneira como expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidades, tristezas e lamentos. É uma forma bem humana de rejeitarmos as desumanidades. É uma maneira corajosa e verdadeira de revelarmos nossa interioridade, de assumirmos nossa condição humana.

Todavia, a dor pode ser uma espécie de combustível para a vida. As grandes perdas, os lutos, as crises agudas, as enfermidades, o fim de um relacionamento, as ingratidões, enfim, as experiências dolorosas da vida acabam injetando em nós vontade de viver, desejo de superação. É a dor como semente de vida e esperança. Alguns sonhos são gerados nas entranhas da dor. É o aprendizado silencioso de quem valoriza suas próprias lágrimas.

É exatamente na experiência da dor que Deus se revela um amigo fiel. Ele é o "socorro bem presente na angústia", como bem disse o Salmista. Ele é o bálsamo por excelência. É também lenitivo e refrigério constantes, trazendo consolo, fortaleza e esperança. Por ser o Pai de todos, Deus está sempre presente na dor de cada um.

 
© Estevam Fernandes de Oliveira

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vida afetiva

Os avanços tecnológicos nos surpreendem a cada instante e exige de nós um esforço constante para nos atualizar. É pena que o mesmo não aconteça com os relacionamentos humanos, que não acompanharam tanto progresso e ainda são permeados com comportamentos nada funcionais geradores de muita ansiedade e sofrimento.

Muitas pessoas ainda sofrem do que se pode chamar de a ilusão do “sonho de amor”. Como num conto de fadas, homens e mulheres buscam a pessoa ideal para se relacionar afetivamente, aquele ou aquela que irá suprir todas as suas necessidades e carências. Nesse roteiro de sonho, elas criam expectativas de que o outro seja “isso” ou seja “aquilo”, faça “assim” ou faça “assado” sem levar em conta a realidade e as possibilidades de cada um.

Toda desilusão vem de uma ilusão. Ninguém neste mundo está aqui para preencher nossas carências.Vida emocional é responsabilidade nossa. É preciso estar 100% consigo mesmo e interagir com o 100% do outro para ter relacionamento maduro.

Existe sim a possibilidade de se ter relacionamentos afetivos nutritivos, com trocas enriquecedoras. Existe também um tipo de romantismo que pode funcionar. É quando por exemplo, a pessoa, com base na realidade, encontra alguém e incrementa esse romance com charme. Aproveita o que está sendo lhe oferecido no momento e propicia uma troca compensadora. Namorar é um questão de seduzir, de curtir com ternura, com charme.

É claro que você vai conviver com filhos, namorado ou namorada, marido, esposa etc., mas o convívio com você é o mais importante de todos. Nas trocas afetivas realmente damos o que temos. Quem tem pouco para trocar é porque tem pouco consigo. Nós recebemos na medida em que damos. Portanto, despertar para si é o primeiro passo: eu faço por mim o que eu quero que o outro faça?


© Vera Mendez, Psicoterapeuta

domingo, 15 de janeiro de 2012

Dez mandamentos da qualidade

01 - Ao acordar, não permita que algo que saiu errado ontem seja o primeiro tema do dia. No máximo comente seus planos no sentido de tornar seu trabalho cada vez mais produtivo. Pensar positivo é qualidade!

02 - Ao entrar no prédio de sua empresa, cumprimente cada um que lhe dirigir o olhar, mesmo não sendo um colega da sua área. Ser educado é qualidade!

03 - Seja metódico ao abrir seu armário, ao ligar seu computador, ao passar informações, etc. Comece relembrando as notícias de ontem. Ser organizado é qualidade!

04 - Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida de quem, talvez, não saiba de todos os detalhes. Junte mais dados que lhe permitam obter um parecer correto sobre o assunto. Ser prevenido é qualidade!

05 - Quando for abordado por alguém, saiba que, quem veio lhe procurar deve estar precisando de sua ajuda e confia em você. Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar. Ser atencioso é qualidade!

06 - Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Respeite suas necessidades. Aquela tarefa urgente pode esperar. Se você adoecer, tarefas terão que aguardar sua volta, exceto aquelas que acabarão por sobrecarregar seu colega. Respeitar a saúde é qualidade!

07 - Dentro do possível, tente se agendar para os próximos 10 dias, para qualquer evento. Não fique trocando datas a todo o momento. Lembre-se de que você afetará o horário de vários colegas. Cumprir o combinado é qualidade!

08 - Ao comparecer a esses eventos, leve o que for preciso e, principalmente suas idéias. Divulgue-as sem receio! O máximo que poderá ocorrer é alguém do grupo não aceitá-la. Talvez mais tarde, você tenha a chance de mostrar que estava com a razão. Saiba esperar. Ter paciência é qualidade!

09 - Não prometa o que está além do seu alcance só para impressionar quem lhe ouve. Se você ficar devendo um dia, vai arranhar o conceito que levou anos para construir. Falar a verdade é qualidade!

10 - Na saída do trabalho, esqueça-o! Pense como vai ser bom chegar em casa e rever a família ou os amigos que lhe darão segurança para desenvolver suas tarefas com equilíbrio. Amar a família e os amigos é a maior QUALIDADE!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Casa de cada um

Nesta época, gosto de tratar da vida.
Dou a roupa que não uso mais.
Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas.
Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".

Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente.
Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita.
Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída.
Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Freqüentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces.
As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.

Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro.
Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido.
A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar.
Deixa de brincadeira , ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram.
Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!

Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material.
Quando venta, não têm paredes para se proteger.
Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada).
Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas.
Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais.
Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.

São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem.
Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.

Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança.
Comentei:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha.
Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!

Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí.
Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?

É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
© Walcyr Carrasco

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ser feliz é uma arte

Ser feliz é uma benção em nossas vidas, leia esta mensagem e reflita sobre sua felicidade:

1) Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
2) Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
3) Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança para ser feliz!
4) Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, o trabalho te ajuda a manter a dignidade. Acredite. Seu valor está em você mesmo, acredite nisso e você vai ser feliz.
5) Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias …
6) Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim, dar. Estenda sua mão.
7) Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
8) O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais. Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
9) Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.
10) O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!