Frase do dia
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O verdadeiro amor

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim…”
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”
E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Atitude

© Paulo Roberto Gaefke

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo,
se você não sair desse quarto,
nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar,
se você não se ajudar!

Quer emagrecer?
Caminhe todos os dias,
pare de dizer que não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença
e as empresas vão correr atrás de você! Nunca é tarde!

Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme,
leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada,
e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale,
sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e pede para o povo esperar.
“Devo, não nego, pago quando puder.”
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...

Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem?
Ame-se!
Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.

Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés ?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,
antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja Feliz !
Bom Dia a todos!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como o mundo moderno tornou a felicidade uma meta (quase) impossível

... aqui estou eu, diante de uma estante de livros que vai do teto ao chão, tão cheia que não há um só espaço vazio, e penso: Nem um único livro que eu queira ler.
Depois passo às torres de CDs, que, apesar do tamanho e da divisão seletiva em clássico, jazz, world music e rock para adultos, não contém uma única música que mereça ser tocada. Evidentemente, tenho de procurar estímulo em outro lugar. Consulto o guia de restaurantes, bares e diversão de Londres, provavelmente a mais variada coleção de críticas de restaurantes do mundo, com capítulos substanciais sobre uma das 22 principais cozinhas regionais e nacionais...

A solução talvez seja ir mais longe em busca da mais pura e completa bem-aventurança de uma temporada de férias no Exterior. Mas os sites só provocam descrença e indignação....

Agora olho meu rosto no espelho... Como isso foi acontecer com um jovem hippie dos anos 1960? Especialmente a um que ainda não desfrutou plenamente a variedade sexual prometida à geração da Paz e do Amor? Sem falar de todas as novidades que surgiram nesse campo. Alguém pode afirmar ter vivido uma vida plena sem ter experimentado sexo grupal, sadomasoquismo e um transexual pré-operado? Isso é loucura, naturalmente.

... somos muito informados, muito sofisticados, muito irônicos, muito espertos, muito pré-tudo para usar uma palavra tão gasta e fora de moda como “felicidade, que provocaria uma expressão sarcástica de um filósofo, um romancista, um poeta ou um taxista, embora todos eles com certeza almejem secretamente a experiência. Muitos podem alegar que a vida fede – mas ninguém quer se sentir um merda.

... na prática é tão difícil encontrar um testemunho útil à felicidade quanto uma teoria convincente. Diferentemente de seu oposto, a depressão, a felicidade é avessa a definições ...

Talvez nem seja possível ser feliz conscientemente. Talvez esse estado só seja percebido, retrospectivamente, depois que o perdemos. Jean-Jacques Rousseau foi o primeiro a elaborar essa ideia: “A vida feliz da Idade de Ouro foi sempre uma condição estranha à raça humana, seja por não tê-la reconhecido quando poderia tê-la desfrutado, seja por tê-la perdido quando poderia conhecê-la”. Em outras palavras, se você a tem, não pode ter consciência dela; e, se você está consciente dela, não pode tê-la.

... outra hipótese é de que a felicidade não seja um estado, mas um processo, uma luta contínua. Aristóteles a definiu como uma atividade. O romano Marco Aurélio, mais direto, ligou-a à luta...

... apenas os substitutos da felicidade – sucesso, fama, status, riqueza, diversão, alegria – podem ser perseguidos, embora o nível mais baixo da felicidade, o contentamento, talvez possa ser alcançado diretamente...

... portanto o absurdo da felicidade reside no fato de que sua discussão, ou mesmo sua mera menção, cria constrangimento; de que ela é impossível de definir ou medir; de que não pode ser conquistada plenamente – na melhor das hipóteses só de maneira intermitente e inconsciente – e pode até se transformar no seu oposto se perseguida diretamente, mas muitas vezes se revela inesperadamente quando se busca outra coisa.

... mas outro axioma útil é que a definição de um problema é o começo de uma solução. Ter maior consciência dos problemas pode ser uma maneira de atingir indiretamente um subproduto milagroso: a felicidade! ....

© Michael Foley
trechos do livro A Era da Loucura

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Outro tipo de mulher nua...

Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua.

Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas. O que não falta é candidata para tirar a roupa. Dá uma grana boa.

E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento, as amigas invejam, então pudor pra quê?

Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas. Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos. Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade... Emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso. É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história. É erótico uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.

Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos. Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana.

Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em que sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas, lembro que se esperava com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo. - pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo.

Mas agora não há mais charme nem suspense, estamos na era das mulheres coisificadas, que posam nuas porque consideram um degrau na carreira. Até é. Na maioria das vezes, rumo à decadência. Escadas servem para descer também. Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior.

Mas é o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor.
© Martha Medeiros

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Na imensidão silenciosa do tempo

Por mais que nos acorrentemos a passageiras impressões negativas, a prisões morais que fazem nosso espírito sucumbir pelas forças de natureza inferior, nada é assim tão eterno no mundo que vejamos expectativas egoístas serem cumpridas permanentemente. Tudo de mal é tão passageiro, e é verdade, nossas chagas serão esmagadas pelos séculos que virão.

Ajamos no devido tempo, procuremos enxergar com os olhos da alma a imensidão silenciosa e abençoada que o Criador nos coloca diante dos sonhos. E nesse instante de contemplação tão rápido que nos aguarda em impressões renovadoras, repensemos dores e mágoas que habitam nosso interior, realinhando nossos centros de força, trazendo ao nosso encontro as energias positivas do mundo invisível aos olhos carnais, e que nos acolhem pacientemente em nossa esfera.

Durante nossa estadia aqui na Terra, certo que somos impelidos a agir conforme algumas convenções humanas de uma sociedade que ainda perecerá em suas próprias crivas de orgulho e incompreensão, e colherá também os frutos do mérito no bem. Mas, nas controvérsias que atravessam o caminho, permaneçamos sobre a rocha que contruimos dia a dia sobre o amor, esse legado divino que ilumina nossas vidas. O amor é imperecível, tesouro inigualável do coração.

Carreguemos com heroísmo a cruz diante do mal, e do mal que pensarem a respeito das palavras e ações confortadoras vindos de nossas mãos, incompreendidas, julgando-as provenientes de um ser fraco, o tempo há de reformar todos os julgamentos à serenidade da reflexão e atividade no bem.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Algumas maneiras de amar

SER AMÁVEL COM QUEM LIGOU TELEFONE ERRADO.
Ele se enganou e não deve ter gostado disso. Não aumente seu desgosto com um gesto de antipático. Todos desejam ser tratados com doçura.


SER PONTUAL
Não aderir ao péssimo costume de marcar uma reunião para uma hora e chegar uma hora mais tarde.


SABER ESPERAR.
Pode ser que o outro tenha tido um motivo sério para atrasar. Não fazer do relógio um dogma de fé. Não seja escravo do relógio.


OBSERVAR OS GOSTOS ALHEIOS.
Para não contrariá-los, para satisfazê-los quando são legítimos, sobretudo quando se trata de pessoas com as que convivemos normalmente.


PENSAR NOS OUTROS
Deixar de pensar nos problemas que ocupam nossa mente. Pensar concretamente nas preocupações e sentimentos que estão vivendo no seu íntimo as pessoas que nos rodeiam.


ALIMENTAR A COMPAIXÃO.
Não passar às pressas perante as desgraças do outro. Deixar que o drama e o pesar do outro penetrem na gente e nos doam.


PRESTAR FAVORES.
Colocar à disposição dos outros nosso tempo, nossa pessoa. Os apuros do outro podem ser resolvidos muitas vezes pela nossa generosidade.


NEGAR COM BOAS MANEIRAS.
Quando não podemos fazer o favor que nos pedem, saber negá-lo com amor, sem ofender, demonstrando respeito e consideração.


VISITAR DOENTES.
Talvez saibamos por própria experiência como são agradáveis as visitas que recebe um doente. O que nos sentimos naquela ocasião é o que provavelmente sente agora o amigo que está preso a uma cama.
© Pe. Claudino Vanz

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Domando leões

Quando quisermos, poderemos ser mansos e humildes, o que não nos isenta de lutas internas e lágrimas. Entretanto, na maioria das vezes, somos invigilantes e a agressividade toma conta de nós, levando-nos ao afastamento gradativo das pessoas que tanto nos amam e que tanto nos querem bem. Geralmente, as palavras que nos atingem o ego nos fazem retornar ao outro esta mesma energia em forma de cólera vingativa de nosso orgulho, através de palavras e gestos ásperos.

Possamos refletir e domar nossos instintos primitivistas espirituais, no sentido de não almejarmos o patamar de senhores de todas as situações que nos rodeiam, ou nos colocarmos acima das palavras cheias de franqueza que os amigos verdadeiros nos corrigem em troca da simples compreensão e afeto.

O comodismo, ao tomar conta de nossa alma, nos prende ao plano físico e anestesia nosso ego, de forma a trazermos para junto de nós estas mesmas vibrações inferiores, o que nos cega à luz que a Divina Providência tanto nos convida através das oportunidades diárias. São estas amarras, criadas por nós mesmos, as responsáveis pelas trajetórias infelizes e aparentemente vantajosas que tomamos por tranquilidade terrena. Porém, mais cedo ou mais tarde, nossas ações serão chamadas à luz da própria consciência, fazendo-nos enxergar o quão estacionários permanecemos enquanto deixamos de lado a voz tênue e luminosa que está em nossos corações. Nós vemos, mas não queremos enxergar.