
Já a vasopressina, que também é liberada durante o ato sexual e traz sensação de prazer, é um dos hormônios que determina as chances de um casal dar certo ou não. Com esses dados em mãos, os cientistas concluem que o afeto que sentimos por outra pessoa é tão inconsciente como qualquer outro sentimento humano, como sentir fome ou sede, por exemplo. Quando estamos apaixonados, o cérebro “desliga” a amígdala, que é responsável por nossos julgamentos sociais. Os geneticistas acreditam que esse é um processo vital para a continuação da espécie. Na paixão, as áreas ligadas ao juízo crítico são desativadas, então, a pessoa não consegue identificar ameaças. Isso faz com que a pessoa veja menos defeitos no ser amado. Por isso se diz popularmente que ‘o amor é cego, conforme explica o neurocientista André Palmini, da divisão de Neurologia da PUC-RS.
Segundo Palmini, o amor aciona as áreas do cérebro responsáveis pelo sistema de recompensa. Em busca de bem-estar, nos apaixonamos. Mas como a ciência explica o amor? Segundo o neurocientista, aos poucos, essa sensação é substituída por afeto, que aciona outras áreas do cérebro e libera hormônios ligados ao prazer, mantendo os casais juntos.
Assessoria do 5º Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções
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