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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vida afetiva

Os avanços tecnológicos nos surpreendem a cada instante e exige de nós um esforço constante para nos atualizar. É pena que o mesmo não aconteça com os relacionamentos humanos, que não acompanharam tanto progresso e ainda são permeados com comportamentos nada funcionais geradores de muita ansiedade e sofrimento.

Muitas pessoas ainda sofrem do que se pode chamar de a ilusão do “sonho de amor”. Como num conto de fadas, homens e mulheres buscam a pessoa ideal para se relacionar afetivamente, aquele ou aquela que irá suprir todas as suas necessidades e carências. Nesse roteiro de sonho, elas criam expectativas de que o outro seja “isso” ou seja “aquilo”, faça “assim” ou faça “assado” sem levar em conta a realidade e as possibilidades de cada um.

Toda desilusão vem de uma ilusão. Ninguém neste mundo está aqui para preencher nossas carências.Vida emocional é responsabilidade nossa. É preciso estar 100% consigo mesmo e interagir com o 100% do outro para ter relacionamento maduro.

Existe sim a possibilidade de se ter relacionamentos afetivos nutritivos, com trocas enriquecedoras. Existe também um tipo de romantismo que pode funcionar. É quando por exemplo, a pessoa, com base na realidade, encontra alguém e incrementa esse romance com charme. Aproveita o que está sendo lhe oferecido no momento e propicia uma troca compensadora. Namorar é um questão de seduzir, de curtir com ternura, com charme.

É claro que você vai conviver com filhos, namorado ou namorada, marido, esposa etc., mas o convívio com você é o mais importante de todos. Nas trocas afetivas realmente damos o que temos. Quem tem pouco para trocar é porque tem pouco consigo. Nós recebemos na medida em que damos. Portanto, despertar para si é o primeiro passo: eu faço por mim o que eu quero que o outro faça?


© Vera Mendez, Psicoterapeuta

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