Frase do dia
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Carta aos Jovens do Brasil

(MAS DEVE SER EXTENSIVA A TODOS OS JOVENS DO MUNDO)

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa.

Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.
Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava.
Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus.
Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.Nos finais de semana freqüentava schoping, praias, cinemas, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer a pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994.

Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego.
Em "Blu", achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude, famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos à "PROEB" e no "Pavilhão Galegão" tinha um "show maneiro" da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era "trimaneira".

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da mamãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP, que sensação legal, curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "Otário" não percebiam.
Lá pelas 4 h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles com tensão "pregmestru".

No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram "apê" no mesmo prédio.
Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5.30hs da manhã fomos ao "apê" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.

Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos à "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUES".
Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química; a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue ela ficava mais forte o efeito, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir sòmente a R$ 15, 00, a boa que eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos".

Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no inicio eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro.
Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clinicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clinica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente.

Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos os meus valores que só agora reconheço foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.
Papai e mamãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu o joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas no fundo do coração peço aos jovens não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais.

** Obs.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS. ***

Repasse....por mais que se divulgue, sempre corremos o risco de ver nossos jovens se destruindo, mas não vamos desistir....um depoimento verídico, as vezes podera ser um bom alerta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sabedoria Canina

Já se imaginou agindo com a sabedoria canina? A vida teria uma perspectiva mais amistosa.
Tente:

1. Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.
2. Experimente a sensação do ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.
3. Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-la(o).
4. Quando houver necessidade, pratique a obediência.
5. Deixe os outros saberem quando invadiram o seu território.
6. Sempre que puder tire uma soneca e se espreguice antes de se levantar.
7. Corra, pule e brinque diariamente.
8. Coma com gosto e entusiasmo, mas pare quando estiver satisfeito.
9. Seja sempre leal.
10. Nunca pretenda ser algo que você não é.
11. Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.
12. Quando alguém estiver passando por um mau dia, fique em silêncio, sente-se próximo e, gentilmente, tente agradá-lo.
13. Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.
14. Evite morder quando apenas um rosnado resolver.
15. Nos dias mornos, deite-se de costas sobre a grama.
16. Nos dias quentes, beba muita água e descanse embaixo de uma árvore frondosa.
17. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
18. Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique amuado... corra imediatamente de volta para seus amigos.
19. Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada.

© Jose Luiz Belletti

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aprendi

Um dia desses, enquanto esperava a vez na sala de espera de um consultório médico, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel. A curiosidade fez com que a tomasse para ler o conteúdo. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito. O título, interessante e curioso: "Aprendi"...Dizia o seguinte:

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos... depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser... e devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer "naquele" momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando... E que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito a aprender... E você??

© William Shakespeare

domingo, 12 de outubro de 2008

Renato Russo - Homenagem

É tão estranho os bons morrem antes, assim parece ser quando me lembro de você que acabou indo embora cedo demais, nunca falei como você falava, mas sempre vi bem o que você dizia, mas se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito, e você queria voar, mas como chegar às nuvens com os pés no chão?

O que sinto muitas vezes faz sentido e outras vezes não descubro o motivo, que me explica porque é que não consigo ver sentido no que sinto, o que procuro, o que desejo e o que faz parte do meu mundo, viajamos sete léguas entre abismos e florestas, não digo nada, espero o vendaval passar, por enquanto eu não sei o que você falou me fez rir e pensar, porque estou tão preocupado por estar tão preocupado assim?

Já pensei de tudo, do tudo do tudo e do tudo do nada, e quando vejo o mar existe algo que diz que a vida continua e se entregar é uma bobagem, já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar mas de mim, quero ser feliz ao menos. Já me acostumei com a tua voz e desde que você partiu sinto falta de mim mesmo, meu coração, é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo, e como você dizia: - ter esperança é hipocrisia e a felicidade é uma mentira e a mentira é a nossa salvação.

Eu continuo aqui com meus amigos, com meu trabalho e me lembro de você em dias assim, um dia de sol um dia de chuva e o que sinto não sei dizer, mas quando você se foi eu aprendi a perdoar e a pedir perdão, e quando o sol bate na janela do meu quarto e me lembro de todos os "fracos", pois é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, a humanidade é desumana, mas ainda tenho chance, aliás, o sol nasce pra todos só não sabe quem não quer, são as pequenas coisas que valem mais, eu quase morri a menos de 32 horas atrás, hoje eu fico na varanda, um dia imperfeito e a chuva caindo, mas o que pensar da vida e daqueles que sabemos que amamos?

Lembro das tardes em que passamos juntos, não é sempre mais eu sei que você está bem agora só que este ano o verão acabou cedo demais, mas só por hoje eu não quero mais chorar, só por hoje eu espero conseguir aceitar o que passou e o que vir, só por hoje vou me lembrar em ser feliz, só por hoje eu não vou me destruir, posso até ficar triste se eu quiser, mas só por hoje; isso ao menos eu aprendi, por Deus nunca me vi tão só, e nossa estória não estará pelo avesso assim sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar, eu não quero acreditar, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás apenas começamos o mundo começa agora, eu não sei o que dizer e o que sentir , aonde está você além de aqui dentro de mim, eu sei que faço isso pra esquecer eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora, mas tudo passa tudo passará e quem sabe um dia eu escrevo uma canção para você...



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Problemas

Ah! Se viver fosse fácil
não teríamos tantas dores e problemas espalhados
em todos os cantos do planeta.

A dor visita a cada uma das pessoas com tarefas que às vezes,
a primeira vista,
parecem injustas demais,
mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento
do ser humano.

Problemas são
como as folhas de uma árvore imensa que sempre vão cair,
de uma maneira ou outra,
num ciclo sem fim,

O que muda é a forma como recolhemos essas folhas,
ou como tratamos os problemas,
pois muitas vezes
deixamos as folhas acumularem-se pelo chão,
sem dar importância devida
para o monte que vai se formando,
e quando vemos,
as folhas já tomaram conta
do chão,
dos cantos,
frestas e
até dos quintais vizinhos.

Junte as folhas diariamente,
cate seus problemas
e resolva-os,

Remova diariamente tudo
o que não serve mais,
separando o que é importante
e o que não é.

Folhas muito secas
podem ser queimadas rapidamente,
assim como os problemas pequenos,
que muitas vezes
damos importância demais,
aumentando-os sem ao menos
pensar em uma solução,
paralisados pelo medo.

Não espere o Outono chegar
e derrubar todas as folhas de uma vez,

Mantenha seu jardim da vida
sempre limpo,
cultive flores (otimismo),
regue com bom humor,
espalhe as sementes (caridade)
por todos os jardins,
e receba da própria natureza
os lucros de sua dedicação:
cheiro de terra molhada,
cores e perfumes das flores,
frutos que alimentam
e paz que preenchem o espírito.

Problemas são folhas de árvores,
você é o jardineiro
e Deus o semeador da vida,
e a vida pede cuidados diários.

® Paulo Roberto Gaefke