Frase do dia
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sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados...

Afinal, homem serve para quê? Ah, para uma porção de coisas, e todas ótimas.
Para namorar, por exemplo, ainda não se descobriu nada melhor. Pensar neles, sonhar com eles, fantasiar a vida com eles, às vezes, é quase tão bom quanto estar com eles.

Homem é para realçar a vida das mulheres!
Mas como saber se ele está ou não cumprindo sua função? Simples!

É quando você tem vontade de se enfeitar, trocar de penteado, fazer depilação,
comprar um sapato de salto alto, vontade de fazer ginástica, de passar fome, só para agradar; se você faz tudo isso, e com a maior alegria, é porque ele merece.
Se, além de alegrar sua vida, ele ainda dirige o carro, procura vaga e paga o flanelinha, é a felicidade total.

Um homem que sabe, em caso de necessidade, pregar um prego, trocar um fusível, matar uma barata, sinceramente, tem coisa melhor? Tem sim, e ainda tem muito mais.

Um homem que faz você gostar dele apaixonadamente, que dorme abraçado com você no inverno, que ouve seus problemas sem bocejar, que conversa, que ajuda.

Um homem, no ombro de quem você chora, com quem dá risada, que te faz perder o rumo de casa e que te faz pensar, quando está longe, 'não consigo viver sem ele'; se você encontra um que te faz sentir tudo isso, agradeça a Deus; é apenas a melhor coisa do mundo.

Só que nem todas as mulheres pensam assim. Algumas acham que homem só serve para duas coisas: para que elas não entrem sozinhas nas festas e para que paguem as suas contas. Como vivem?

Boa pergunta.... Se isso aconteceu, será que ela percebeu? E se percebeu, será que soube aproveitar a oportunidade? Provavelmente não. Elas ainda não entenderam que homem só existe para uma coisa: para nos fazer felizes, não importa em quais circunstâncias...


© Danusa Leão

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Eu te amo não diz tudo

Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, e que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O sol brilha mais além

Alguma vez já pensou para onde vão as águias quando a tormenta vem?
Onde é que elas se escondem? Elas não se escondem.

Abrem suas asas que podem voar a uma velocidade de até 90 km/h e enfrentam a tormenta. Elas sabem que as nuvens escuras, a tempestade e os choques elétricos podem ter uma extensão de 30 a 50 m, mas lá em cima brilha o sol. Nessa luta terrível podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima.

Finalmente, as águias também morrem, mas alguma vez você achou por aí um cadáver de águia? De galinha talvez, de cachorro ou de pombo, quem sabe até de um bicho de mato nessa extensas estradas de reserva ecológica, mas cadáver de águia você não encontra.

Sabe por quê ?
Porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Procuram com seus olhos o pico mais alto, tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos inatingíveis e aí esperam resignadamente o momento final.

Até para morrer elas são extraordinárias.

Quem sabe hoje você tem diante de si um dia cheio de desafios. Alguns deles podem parecer impossíveis de ser vencidos, mas lembre-se: descanse, medite e depois parta para a luta, sabendo que depois daquela tormenta brilha o sol.

© Maktub

domingo, 23 de maio de 2010

Último discurso de Martin Luther King

Freguentemente pergunto a mim mesmo que é que eu gostaria que fosse dito na hora da minha morte e deixo aqui com vocês a resposta.
Se vocês estiverem ao meu lado quando eu encontrar o meu dia, lembrem-se de que eu não quero um longo funeral.

Se vocês conseguirem alguém para fazer a oração fúnebre, digam-lhe para não falar muito, para não mencionar que eu tenho trezentos prêmios _ isso não é importante, para não dizer o lugar onde estudei.

Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que
eu tentei dar minha vida a serviço dos outros,
eu tentei amar alguém,
eu tentei ser honesto e caminhar com o próximo,
eu tentei visitar os que estavam na prisão,
eu tentei vestir um mendigo
eu tentei amar e servir a humanidade.

Sim, se quizerem dizer algo, digam que
eu fui arauto:
arauto da justiça,
arauto da paz,
arauto do direito.

Todas as outras coisas triviais não têm importância.

Não quero deixar atrás nenhum dinheiro, coisas finas e luxuosas.

Só quero deixar atrás uma vida de dedicação.

E isto é tudo que tenho a dizer:

Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante, animar alguém com uma canção, mostrar a alguém o caminho certo, cumprir o meu dever de cristão, levar a salvação para alguém, divulgar a mensagem que o Senhor deixou, então, Minha vida não terá sido em vão.

© Martin Luther King

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Feliz por nada

Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

Digamos: feliz porque ainda é abril e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque se achou bonita. Feliz porque existe uma perspectiva de uma viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há melhor lugar no mundo do que sua cama.

Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

Feliz por nada, nada mesmo?

Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. Felicidade é ter talento para aturar, é divertir-se com o imprevisto, transformar as zebras em piadas, assombrar-se positivamente consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se quiser ser mestre em alguma coisa, tente ser mestre em esquecer de você mesmo. Liberte-se de tanto pensamento, de tanta procura por adequação e liberdade. Ser uma pessoa adequada e livre – simultaneamente! – é uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

E tempo esgotado para o questionário de Proust, essa mania de ter que responder quais são seus defeitos, suas qualidades, sua cor preferida. Chega de se autoconhecer! Você já está aqui, já tem seu jeito, já carimbou seu estilo e assumiu que é um imperfeito bem intencionado.

Feliz por nada talvez seja isso.

© Martha Medeiros